terça-feira, 29 de novembro de 2016

O QUE É O FOLCLORE?

 
O conceito de folclore se fundamenta no conjunto de crenças, lendas, festas, superstições, artes, costumes e tradições de um povo. Folclore  significa sabedoria popular. A palavra folclore vem da expressão inglesa folk-lore, que significa "saber do povo". O escritor e colecionador de antiguidades, William John Thoms, criou essa denominação, no século XIX, para identificar e interpretar os costumes e saberes do povo.
As manifestações folclóricas são, na verdade, a forma de pensar, de agir e de sentir de um determinado povo. Essas formas de manifestação cultural são geralmente transmitidas oralmente e através do ato de representar. Com toda sua simplicidade, o folclore apresenta características de todas as regiões de uma Nação. O folclore, como cultura popular, torna-se de fundamental importância, pois somos formados por meio de expressões culturais, costumes e tradições.
Através das diversas manifestações culturais do folclore, pode-se conhecer a cultura e a tradição de povos antigos e compreender a ressignificação dessa cultura antiga, presente nos dias de hoje. As crenças, mitos, lendas, festas, superstições e artes são a essência de um povo. Na história da humanidade, as pessoas, em todas as culturas, buscaram e buscam explicações sobrenaturais para as coisas que não entendem.
Assim, os mitos, as crenças e as lendas se fazem presentes no nosso cotidiano, mesmo que inconscientemente, na medicina popular, na religião, nos ditados populares, nas simpatias e nas estórias que sempre apresentam um cunho moral no final. Essas manifestações são de autoria desconhecida e passadas através dos tempos, ou seja, de geração em geração. O saber de um povo não é encontrado nos ambientes escolares, pois esse conhecimento pode ser produzido por qualquer pessoa.







POSTAGEM: Mônica Regina da Cruz Corrêa Moreira

O Curupira ( HD) - Série Juro que vi



As crianças ficam vidradas nesses curtas floclóricos da série Juro que Vi. Vale a pena!!

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2-W2LmqjHSI>

Postado por: Dielly Silva de Souza
Dei aula numa escola e aprendi essa música que busca explicar o que é folclore com uma querida coordenadora pedagógica. Nunca mais esqueci!! Agora vou compartilhar com vocês!!

 Folclore (Paródia da música Asa Branca - Luiz Gonzaga)

Você sabe o que é folclore ?

Vou lhe dar a explicação...
É tudo aquilo que vem do povo
E nasce livre do coração.

Tem a lenda da Mãe d'Água,
Tem a história do Saci,
Do Curupira, Vitória-Régia,
Do Caipora e Jurupari.
Tem cantigas de criança,
Tem modinha, tem lundu,
Tem muito frevo, baião e samba,
Cateretê e maracatu.
Os ditados populares
Mostram o que o povo sente:
Quem não tem cão, caça com gato.
Olho por olho, dente por dente.


Minha terra tem de tudo...
Tem angu, tem mungunzá,
Tem carne seca, tem rapadura,
Tem caruru e tem vatapá.

Isso tudo pode crer...

Foi do povo que saiu.

É o folclore da minha gente,

Da gente boa do meu Brasil

Disponível em: <http://www.mundinhodacrianca.net/2014/08/musica-sobre-folclore-voce-sabe-o-que-e.html> Acesso em: 29 de novembro 2016.

Postado por: Dielly Silva de Souza

Culinária


Moqueca capixaba

Um dos pratos típicos da culinária do Sudeste. Muito pedido na região do Espírito Santo. 



Fonte:FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Aspectos Culturais da Região Sudeste "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-sudeste.htm>. Acesso em 29 de novembro de 2016.

Postado por: Jussara Cristina Rodrigues
Danças Folclóricas no Sudeste

A riqueza folclórica no Sudeste é também demonstrada em sua arte, dança, música e comidas típicas. Expressões pela dança temos:
Batuque (SP, MG, ES) – dança de terreiro com dançadores de ambos os sexos, organizados em duas fileiras – uma de homens e outra de mulheres. A coreografia apresenta passos com nomes específicos: “visagens” ou “micagens”, “peão parado” ou “corrupio”, “garranchê”, “vênia”, “leva-e-traz” ou “cã-cã”. São executados com os pares soltos que, saindo das fileiras, circulam livremente pelo terreiro. O elemento essencial em toda a coreografia é a umbigada, chamada “batida”: os dançadores dão passos laterais arrastados, depois levantam os braços e, batendo palmas acima da cabeça, inclinam o tronco para trás e dão vigorosa batida com os ventres. Os instrumentos musicais são todos de percussão: Tambu, Quinjengue, Matraca e Guaiá ou chocalho.
 Cana-verde (toda a região) – também chamada Caninha-verde, esta dança apresenta variantes no que se refere à cantoria, à coreografia, à poética e à música. No Rio de Janeiro, é uma das “miudezas” da Ciranda e uma dança com bastões. Algumas recebem nomes variados; como Cana-verde de passagem (MG e SP), Cana-verde simples (SP). A disposição dos dançadores varia entre círculo sem solista, fileiras opostas, rodas concêntricas; os movimentos podem ser deslize dos pés, sapateios leves ou pesados, balanceios, gingados, troca de pares. O movimento tido como característico é a “meiavolta”, desenvolvida num círculo que se arma e se desfaz com os dançadores deslizando, ora para dentro ora para fora, ora em desencontro, ora em retorno à posição inicial.
· Catira ou Cateretê (MG, SP) – é executada exclusivamente por homens, or-ganizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de uma delas fica o vio-leiro que tem à sua frente o seu “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria. O início é dado pelo violeiro que toca o “ras-queado”, para os dançadores fazerem a “escova”- batepé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola. Os músicos inter-rompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançadores reproduzem o bate-pé, o bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alter-nados com as mãos: é a figuração da “serra acima”; fazem meia-volta e repe-tem o sapateiro e as palmas para o “serra abaixo”, terminando com os dança-dores nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras trocam de lugar, fazem meio-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momen-to todos cantam o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.
· Caxambu (MG, RJ) – dança de terreiro executada por homens e mulheres postos em roda sem preocupação de formar pares. No centro, fica o solista, “puxando” os cantos e improvisando movimentos constituídos de saltos, volteios, passos miúdos, balanceios. Os instrumentos acompanhantes são dois tambores, feitos de tronco de árvore, cavalos a fogo e recobertos com couro de boi. São denominados Tambu ou Caxambu e Candongueiro. Às vezes aparece uma grande cuíca, feita de tonel de vinho ou cachaça. É chamada Angoma-puíta. As músicas, denominadas “pontos”, são tiradas pelo dançador-solista e respondidas pelo coro dos participantes. O canto inicia com pedidos de licença aos velhos caxambuzeiros desaparecidos e depois se mesclam de simbolismo e enigmas intrincados. Atualmente observa-se um sincretismo com a Umbanda, perceptível na indumentária e nos
adereços usados pelos participantes.

· Ciranda (RJ) – No Rio de Janeiro o termo ciranda pode significar tanto uma dança específica quanto uma série de danças de salão, que obedecem a um esquema: Abertura, Miudezas e Encerramento. Enquanto dança, faz parte das miudezas da Ciranda, baile. A Ciranda-baile, também denominada Chiba, tem na Chiba-cateretê a que faz a abertura da série; as Miudezas são um conjunto de variadas danças com nomes e coreografias diversos; Cana-verde de mão, Cana-verde valsada, Caranguejo, Arara, Flor-do-mar, Canoa, Limão, Chapéu, Choradinha, Mariquita, Ciranda, Namorador, Zombador. O Encerramento é feito com a Tonta, também chamada Barra-do-dia. As músicas são na forma solo-coro, tiradas pelo mestre em quadras tradicionais e circunstanciais, respondidas pelas vozes dos dançadores. O acompanhamento musical é feito por viola, violão, cavaquinho e adufes. Na Chiba-cateretê o conjunto musical é composto ainda do Mancado: um caixote percutido com tamancos de madeira.
· Dança de S. Gonçalo (MG, SP) – para sua execução os dançadores se organi-zam em duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, organizados dian-te de um altar do santo. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros – mestre e contramestre – que dirigem todo o rito. A dança é dividida em partes chama-das “volta”, cujo número varia entre 5, 7, 9 e 21. As “voltas” são desenvolvidas com os violeiros cantando, a duas vozes, loas a São Gonçalo, enquanto os dançadores, sapateando na fileira em ritmo sincopado, dirigem-se em dupla até o altar, beijam o santo, fazem genuflexão e saem sem dar as costas para o altar, ocupando os últimos lugares de suas fileiras. Cada volta pode demorar de 40 minutos a 2 ou 3 horas, dependendo do número de dançadores. Na última “volta”- em São Paulo chamada “Cajuru”- forma-se uma roda onde o promesseiro dança carregando imagem do santo, retirada do altar. Em Minas Gerais, no Vale do São Francisco, a dança é desenvolvida por dez ou doze pares de moças, todas vestidas de branco. Cada uma delas leva um grande arco de arame recoberto de papel de seda branco franjado, com quais fazem figurações coreográficas.
· Dança do Tamanduá (ES) – organizada em roda de homens e mulheres, um solista ao centro vai executando movimentos determinados pela letra da cantoria: pondo a mão na cabeça ou na cintura, batendo com o pé no chão, pulando para lá e para cá, mexendo com as cadeiras etc. As músicas são na forma solo-coro, o que permite improvisação nas ordens musicais cantadas pelo puxador.
· Fandango (SP) – neste Estado há duas modalidades de Fandango: o do interior e o do litoral. O primeiro revela influências do tropeiro paulista. Dançam somente homens, em número par. Vestem-se com roupas comuns, chapéus, lenço ao pescoço, botas com chilenas de duas rosetas, sem os dentes. Estas chilenas, batidas no chão, funcionam como instrumento de percussão no acompanhamento das “marcas”, como Quebra-chifre. Pega na bota, Vira Corpo, Pula sela, Mandadinho, dentre outras. A música é a moda de viola comum. O palmeado e o castanholar de dedos estão presentes no início e entre as “marcas”. O Fandango do litoral compreende uma série de danças de pares mistos, tais como: Dão-dão, Dão-dãozinho, Graciana, Tiraninha, Rica senhora, Pica-pau, Morro-seco, Chimarrita, Querumana, Enfiado, Manjericão, etc. Cada “marca” apresenta coreografia própria, assim como são também particulares a linha melódica e o texto poético.
· Jongo (MG, SP) – dança de negros organizados em roda mista, alternando-se homens e mulheres. No centro um solista, um jongueiro, que canta sua canção, o “ponto”. Os demais respondem em coro, fazendo movimentos laterais e batendo palmas, nos lugares. O solista improvisa passos movimentando todo o corpo. O instrumental é composto por dois tambores – um grande, o Tambu, e um menor, o Candongueiro; uma Puita – cuica, artesanal; um chocalho – o Guaiá, feito de folha-se-flandres. As melodias são construídas com o uso de poucos sons. A dificuldade reside no texto literário dos “pontos”, pois são todos enigmáticos, metafóricos. Quando o solista quer desafiar alguém, canta o “ponto da demanda”; este deverá decifrá-lo, cantando a resposta: diz-se então que “desatou o ponto”. Se não for decifrado, diz-se que “ficou amarrado”. Neste caso, o jongueiro “amarrado” pode passar por várias situações humilhantes e vexatórias, como cair no chão e não conseguir se levantar, não conseguir andar, etc.
· Mineiro-pau (MG, RJ) – dança executada por homens, adultos e crianças, cada um levando um ou dois bastões de madeira. Desenvolvida em círculo ou em fileiras que se defrontam, os dançarinos, voltados de frente para o seu par, realizam uma coreografia totalmente marcada pelas batidas dos bastões no chão. Sempre em compasso quaternário, o tempo forte musical é marcado com batida dos bastões no chão. A variedade na forma de bater os restantes três tempos é que dá nomes específicos às partes: “Batida de três”, “Batida de quatro”, “Batida cruzada”, “Batida no alto”, “Batida embaixo” etc. Muitos grupos têm como parte integrante o Boi Pintadinho (RJ) ou o Boi-lé (MG), com seus principais personagens: a Mulinha, o Jaguará, o Boi, os Cabeções.
· Quadrilha (todos os Estados) – própria dos festejos juninos, a Quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil foi introduzida como dança de salão que, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, “Chez des Chevaliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc. No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Melhoramentos, 1976, 4ªed.
DANTAS, Beatriz Góes. A Dança de São Gonçalo – Cadernos de Folclore nº 9. Rio de Janeiro: Funarte/MEC,
1976.
FERRETTI, Sérgio F. (Coord.). A Dança de Lelê. São Luis: Fund. Cultural do Maranhão, 1977.
FRADE, Cáscia. Folclore Brasileiro – Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.
____________. (Coord.). Cantos do Folclore Fluminense. Rio de Janeiro: Presença Ed., 1986.
LACERDA, Regina. Folclore Brasileiro – Goiás. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
MARTINS, Saul. Folclore Brasileiro – Minas Gerais. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1982.
MELLO, Veríssimo de. Folclore Brasileiro – Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
MENDES, Noé. Folclore Brasileiro – Piauí. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
MONTEIRO, Mário Ypiranga. Livronal. Manaus: Jorge Tufic Ed., sem data.
NEVES, Guilherme Santos. Folflore Brasileiro – Espírito Santo. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1978.
ROCHA, José Maria Tenório. Folclore Brasileiro – Alagoas.Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
RODERJAN, Rosely V. R. Folclore Brasileiro – Paraná. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1981.
SERRAINE, Florival. Folclore Brasileiro – Ceará. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1978.
SOARES, Doralécio. Folclore Brasileiro – Santa Catarina. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.
VALENTE, Valdemar. Folclore Brasileiro – Pernambuco. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.
VIANNA, Hildegardes. Folclore Brasileiro – Bahia. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1981.
VIEIRA FILHO, Domingos. Folclore Brasileiro – Maranhão. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
Fonte://poemia.wordpress.com/2008/08/20/dancas-folcloricas-sudeste

Postado por Jussara Cristina Rodrigues
 


segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Região Sudeste

Sabemos que o folclore brasileiro teve influência dos colonizadores portugueses, espanhóis, dos africanos trazidos como escravos e dos índios que aqui já viviam. As união de diversas manifestações da cultura desses povos, suas crenças populares, se transformaram nesse riqueza folclórica que foi crescendo em cada região do país. Muitas tradicionais influenciaram nas festas típicas, em histórias que saíram do boca a boca para se tornarem clássicos da literatura e que são apreciadas por todos nós até os dias de hoje. O dia 22 de agosto foi dedicado ao Folclore Brasileiro. Durante todo mês de agosto, presenciamos atividade totalmente voltada para a comemoração desta data. Vejamos abaixo um pouco dessa influência na Região Sudeste.
Alguns personagens:
Saci-Pererê
Assustava com suas travessuras. Sua figura é de um menino pretinho  de uma perna só, que usa um gorro vermelho e fuma cachimbo. Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani, uma das línguas faladas pelos índios nativos. Dizem que seu gorrinho vermelho (carapaça) lhe dá poderes mágicos como o de sumir e aparecer onde quiser. Dizem existir três tipos de sacis: O Pererê que é pretinho e mais conhecido, o Trique, moreno e brincalhão e o Sacurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma em uma ave chamada Matiaperê que emite um assobio melancólico que dificilmente se identifica de onde vem.
 Segundo a crença popular, o que o Saci gosta mesmo é de fazer travessuras e deixar as pessoas de cabelo em pé. Ele  faz tranças na crina dos cavalos, solta animais, esconde brinquedos das crianças, derrama sal na cozinha, entre outras traquinagens. Fala-se ainda que se você vir um redemoinho de vento pode correr pois lá vem um Saci. Para pegá-lo, usa-se um peneira que precisa ser jogada em cima do redemoinho e depois pode prendê-lo em uma garrafa. Para fugir dele pegue uma corda e faça vários nós, pois quando o Saci vê ele para para desatar. Ele não atravessa nem córregos ou riachos.


Quem é e origem da Cuca
 A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem a seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização. Ao chegar ao Brasil, à figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgrenhados, semelhante a uma bruxa.

Popularização 


Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do Saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas. 

 Música da Cuca (Cássia Eller)
 Esta música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.

Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar

Curiosidade: Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.

 A Mula-Sem-Cabeça          
Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço. De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais. Uma forma de identificar esta criatura é pelo som do relincho alto acompanhado de forte gemido. 
Várias versões da lenda da mula-sem-cabeça
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surgiu no momento em que uma linda mulher namorou ou casou com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso nas noites de quinta-feira (principalmente nas de Lua cheia). 
Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as famílias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados. Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
Curiosidades sobre a lenda:
 - De acordo com a lenda, para cancelar o encanto da mula-sem-cabeça, é necessário espetar o "animal" até começar a pingar sangue. Outra forma de acabar com o feitiço é retirando o freio de ferro que possui no pescoço.
- Em algumas regiões do interior do Brasil, a mula-sem-cabeça é chamada de "burrinha de padre" ou simplesmente burrinha.


Outros personagens folclóricos apesar de não terem origem na região, também são comentados e caíram na crença popular do sudeste como:
Iara: uma mulher que da cintura para baixo é metade peixe e encanta os homens;
Lobisomem: homem que se transforma em lobo na lua cheia;
Boitatá: uma cobra que cospe fogo;

O Curupira
O  folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. Este pequeno índio é forte e muito esperto.

O protetor das plantas e animais da floresta

A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando pegadas e rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.  De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos. Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

O Curupira existe na realidade?

Não podemos esquecer que as lendas e  mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.
Curiosidades:
- O curupira é considerado, em algumas regiões de florestas, como sendo o protetor das árvores, plantas e animais silvestres.
- De acordo com a lenda, uma forma de fazer o curupira feliz é deixando para ele na floresta alguns presentes  como, por exemplo, alimentos, flechas e fumo.
- O curupira e o caipora (outro personagem folclórico) são muitos semelhantes, mas uma diferença marcante é que o segundo possui os pés normais.


Fonte: http://folcloresudeste.blogspot.com.br/
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_cuca.htm
Postagem: Jussara Cristina Rodrigues



Influências Regionais - Nordeste

O Folclore Nacional é muito rico e diversificado. Em cada região do Brasil podemos encontrar diversos contos, lendas e personagens que estão estritamente relacionados com a cultura popular, principalmente, das áreas mais interioranas. Esse folclore é fruto, principalmente, da cultura oral e foi passando de geração para geração com o passar dos anos.Muito rico e diversificado, o folclore nordestino é um dos mais importantes aspectos culturais da região. Nos contos e lendas, são transmitidos valores, crenças, comportamentos e elementos imaginários do povo nordestino.
Cirandas: este tipo de dança folclórica cantada é muito comum no Nordeste, principalmente em Pernambuco. Nestas cirandas participam crianças e também adultos.
 Bumba-meu-boi: surgiu no Nordeste e espalhou-se para a região norte do país. Com muita música, dança e brincadeira, é um dos mais representativos espetáculos do folclore nordestino. O evento gira em torno de uma carcaça de boi decorada, conduzida por um homem, que faz coreografias que são seguidas pelos outros participantes.
 Não podemos deixar de destacar também a importância do frevo e do maracatu.
 Frevo: Dança e música do carnaval em Recife, de ritmo agitado e impetuoso, cujos numerosos participantes (passistas), vestidos com fantasias típicas e agitando no ar pequenos guarda-chuvas coloridos, executam coreografia individual, singularizada por ágil movimento de pernas que se dobram e estiram freneticamente. A sombrinha usada pelos pernambucanos durante o frevo, era usada pelos escravos, que utilizavam bengalas de madeira, para atacar, se defender. As pernadas, o giro, a tesoura, etc. existe na capoeira, só que no frevo é utilizado em ritmo acelerado.
Capoeira: Tudo leva a crer que a capoeira, um misto de dança e luta, tenha sido criada e desenvolvida no Brasil pelos escravos e seus descendentes, como meio de defesa, com base em tradições africanas, pois as referências populares e de estudiosos sempre mencionam as capoeiras de Angola e Regional.
O expoente máximo da primeira foi Mestre Pastinha; e da segunda Mestre Bimba que, além de nela introduzir variações sutis, criou os golpes “ligados” e “cinturados”, que não existem na capoeira de Angola, forma original da luta/dança. Segundo Mestre Pastinha, “capoeira é ginga, é malícia”. Ambos têm milhares de seguidores, em todo o mundo.
Em seu desenvolvimento, a capoeira tomou uma forma de revide, em resposta às ameaças e agressões físicas sofridas pelos escravos. Como arma de combate, ela utiliza os braços, as pernas, as mãos, os pés, a cabeça, os cotovelos, os joelhos e os ombros. Dos grupos de capoeira participam lutadores, com golpes de ataque e defesa, e instrumentistas.
Os instrumentos utilizados na capoeira são: berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco. O berimbau é o mais importante deles, pela sua originalidade e por dirigir o ritmo da luta. Existem vários toques, cada um com sua finalidade.

Bumba-meu-boi

O Estado do Maranhão é quem se destaca nessa manifestação folclórica .Existem mais de 200 bumba-meu-boi distribuídos nos sotaques (tipos) de orquestra, matraca, pandeirão, zabumba e costa de mão. O Estado do Maranhão exportou essa brincadeira para o Estado do Amazonas que com o processo ocorre em todo o Brasil, sendo o Nordeste apontado como seu nascedouro. Com variações significativas de nome, adereços, músicas, ritmo, dança, mas o enredo é sempre o mesmo: "Catirina grávida deseja comer a língua do boi do Capitão", só  de aculturação transformou-se no boi bumbá. Dessa forma, segundo pesquisas a origem do boi bumbá é do bumba-meu-boi do Maranhão.
Fogueira de São João cenográfica em Campina Grande, Paraíba.

 Festas juninas

O São João é sem dúvida o festejo mais comum na região.  Campina Grande e Caruaru disputam o título de maior São João do mundo: em ambas as cidades os festejos duram o mês de junho inteiro. Outras cidades, como Aracaju, Juazeiro do Norte, Mossoró, Teresina e Patos possuem comemorações mais modestas (cerca de quinze dias), e disputam o título de terceira maior festa. Os fogos são uma das principais atrações. Os mais conhecidos são a Estrelinha, o Marcianito e os fogos de Artifício. Além dos de vários fogos temos a dança, como a Quadrilha e o Forró.

Carnaval

Bloco-Afro Ilê Aiyê em Salvador.

No Carnaval os destaques são as festas de Salvador e Recife-Olinda.[1] A primeira é a maior festa popular do planeta segundo o Guinness Book contando com cerca de 2,7 milhões foliões em seis dias de festa (equivalente ao número de moradores da cidade), e internacionalmente conhecido pelos desfiles de artistas famosos nos trios elétricos; e a segunda é considerada o carnaval mais culturalmente diverso do país — conhecido pelo ritmo do frevo e do maracatu e pelos seus característicos Bonecos de Olinda —, e também o mais democrático, já que os foliões não precisam pagar para brincar, além de possuir o maior bloco carnavalesco do mundo de acordo com o Guinness Book, o Galo da Madrugada. As micaretas (carnavais fora de época) de maior destaque são: o "Carnatal" em Natal; o "Fortal" em Fortaleza; o "Pré-Caju" em Aracaju; a "Micareta de Feira" em Feira de Santana; "Marafolia" em São Luís; e a "Micarande" em Campina Grande.

LITERATURA
 A literatura nordestina tem dado grande contribuição para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como João Cabral de Melo NetoJosé de AlencarJorge AmadoNelson RodriguesRachel de QueirozGregório de MatosClarice LispectorGraciliano RamosFerreira Gullar e Manuel Bandeira, dentre muitos outros.
Literatura de Cordel: É um gênero derivado do romanceiro europeu que se desenvolve desde o tempo de Carlos Magno. O nome “Cordel” vem dos varais improvisados com cordinhas para pendurar os folhetos com versos que relatam acontecimentos dramáticos do cotidiano da história política, ou reproduzem lendas e histórias. Os folhetos são impressos em papel barato e ilustrados com xilogravuras e encontrados principalmente no Nordeste e nas cidades para onde houve grande migração de nordestinos. Os próprios artistas costumam vendê-los nas feiras e ruas.
No início do século, estudiosos do folclore brasileiro temiam que o cordel – principal fonte de informação das populações mais pobres do interior – desaparecesse com o aumento das tiragens dos jornais, o que acabou não acontecendo. Mas há adaptações, principalmente em São Paulo, onde vive a maior comunidade de nordestinos do Brasil. Surge o cordel industrializado, impresso em gráfica, em papel de melhor qualidade e com conteúdo mais literário.
 Temas principais – As grandes enchentes, as vidas dos artistas mais populares, as façanhas de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900 – 1938) e seus cangaceiros, a epopéia do rei Carlos Magno e os Doze Pares de França são alguns dos temas dos cordéis de maior tiragem. Um dos campeões de vendas é A morte de Getúlio Vargas, lançado logo após o suicídio de Getúlio, em agosto de 1954, vendeu 70 mil exemplares em 48 horas. Um dos poetas de cordel mais conhecidos é o pernambucano Leandro Gomes de Barros (1865-1918), autor de mais de mil títulos.
A literatura de cordel é classificada em três grupos: folhetos (08 páginas), romances (16 páginas), estórias (32 a 48 páginas).

COMIDA TÍPICA

A formação cultural do Nordeste, região com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do país. Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a começar pelos pratos vindos da Africa. Comece pelos abarás e acarajés, na Bahia. Ante-pastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões, iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos mais vários tipos, servidos em formas várias: sopas, escaldados, cozidos. E casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas. Não é só no mar que nascem as delicias. Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola de Teresina.
No Nordeste, é fundamental também provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, cajú e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, estado que faz parte também da Região Norte, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. E uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá.
Fonte de pesquisa:
Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_da_regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil
 http://www.coladaweb.com/cultura/folclore-na-regiao-nordestina

Postagem: Regiane Moreira do Carmo de Moura



BEM VINDA PRIMAVERA

                des. Ficou decidido que haveria um fundo com muitas flores para representar uma floresta na primavera e os três alunos que seriam o mato estariam vestidos de verde segurando um mato. Então a música inicia e as cinco rosas entram dançando alegremente durante as duas primeiras estrofes da música.
                Na terceira estrofe, que narra o momento da chegada das bruxas más, as cinco bruxas entram com expressão de malvadas enquanto as rosas ficam paralisadas. Na quarta estrofe as bruxas enfeitiçam as rosas colocando a mão nEm 22 de setembro, inicio da primavera, uma turma de educação infantil no momento do registro do calendário, conversou sobre a mudança da estação e a principal característica pela qual a primavera é conhecida: as flores.
                Os alunos apresentaram o interesse em cantar músicas com flores: A linda Rosa juvenil, O Cravo e a Rosa, Dona Árvore etc. No mês seguinte, todos já sabiam do festival de artes que iria acontecer na escola e que precisavam definir o que iriam apresentar. Na conversa deste dia, surgiu o interesse pela música “A linda rosa juvenil”.
                A partir dessa decisão, muitos assuntos foram discutidos diariamente sobre a apresentação. Os alunos apresentaram suas ideias individualmente, votaram e registraram em gráfico as votações. Ficou decidido que apresentariam a música em forma de peça teatral e os personagens seriam: Rosa Juvenil, Bruxa má, Tempo, Mato e o belo Rei. O grupo se organizou em grupos para representar os papéis, dessa forma haveria 5 Rosas, 5 Bruxas, 2 Tempos, 4 Matos e 5 Reis conforme a escolha de cada um para o papel.
                Dançamos a música em roda para refletir sobre o processo da apresentação e conforme dançávamos discutíamos as possibilidaa cabeça delas e estas permanecem deitadas sem se mexerem.
                A quinta estrofe marca a passagem do tempo, e os dois alunos que representam o tempo estarão em posições opostas e iriam trocar de lugar correndo. Na sexta estrofe os matos crescem e os alunos que são os matos começam a levantar de seus lugares com o mato nas mãos.
                Na sétima estrofe entram os reis, as bruxas que estão no canto da floresta ficam enfurecidas, mas eles entram muito imponentes na floresta e quando observam as rosas deitadas, se encaminham até elas e na oitava estrofe beijam sua testa. Nesse momento as rosas despertam e levantam e na última estrofe todos os personagens batem palmas para o rei com exceção das bruxas que permanecem enfurecidas.
                Durante a construção da apresentação, um problema ficou muito claro para o grupo, conciliar cantar a música com a interpretação. Então os alunos sugeriram conversar com o professor de música da escola. Em conversa, este professor sugeriu gravar a canção e na apresentação seria possível o público ouvir a música e os alunos se preocupariam somente em interpretar.
                Sendo assim foram marcadas duas aulas, uma de ensaio e outra com microfone e outros materiais para a gravação do áudio. Os alunos amaram todo o processo e contribuíram também para a formulação da caracterização dos personagens. As rosas estariam com vestidos de festa e guirlandas de flores na cabeça, as bruxas estariam todas de preto e chapéu de bruxa, o mato vestido de verde e segurando mato, o tempo estaria de branco e com um relógio grande preso na camisa e fitas coloridas presas no pulso representando a velocidade, os reis estariam de manto vermelho, coroa e espada.
 A Linda Rosa Juvenil
 A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil

Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
Vivia alegre em seu lar, em seu lar

E um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má

Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
Que adormeceu a rosa assim, bem assim

E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr

E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor

E um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
E um dia veio um belo rei,

Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
Que despertou a rosa assim, bem assim

E batam palmas para o rei, para o rei, para o rei,
E batam palmas para o rei, para o rei.

Postagem de Dielly Silva de Souza
MINHAS EXPERIÊCIAS SOBRE FOLCLORE
No ano de 2015 trabalhei no grupamento maternal 1 da creche municipal Paulo Freire, e o projeto anual tinha como objetivo abordar tradições nordestinas visto que grande parte das crianças que frequentam a creche e vivem na comunidade, são filhas de nordestinos.  Ficamos um bom tempo tentando chegar em um acordo para saber qual história e música trabalhar, até que durante uma brincadeira com as crianças, ouvimos uma delas cantando a música “Boi da cara preta”...foi então que decidimos pesquisar sobre o assunto para apresenta-la às crianças.
Foi um momento muito descontraído quando contamos e dramatizamos a história do “boi da cara preta”. Notamos que as crianças se interessaram bastante e daí em diante as atividades começaram a surgir. Fizemos teatro com fantoches, confeccionamos um boi para cada criança com caixas de papelão para o dia da festa, que seria a culminância do projeto. Fizemos diversas pinturas, sempre explorando as riquezas da região nordestinas, e sua cultura tão fortemente representada e prazerosa de se conhecer.
O objetivo maior do nosso projeto era trazer para dentro da creche as vivências e experiências das crianças, juntamente com suas famílias, aproximando assim cada vez mais a comunidade da escola, permitindo também que eles conhecessem e entendessem que nosso espaço de trabalho não estava somente voltado para o cuidar, mas principalmente no desenvolvimento pleno das capacidades de cada criança, e no respeito ao outro, à sua cultura e diversidade.
A cultura nordestina é riquíssima e abrangente. Tivemos a oportunidades de conhecer mais de perto a literatura de cordel, a culinária, as crenças e mitos, a beleza das regiões, seus pontos turísticos e tudo o quanto foi possível explorar.
E por se tratar de um projeto muito rico, fizemos um SARAU DE TRADIÇOES NORDESTINAS, onde cada turma apresentou uma dança típica. Também montamos barracas com comidas típicas, artesanato, brincadeiras, etc.
A participação dos pais foi maravilhosa e enriquecedora, envolvendo e fortalecendo os vínculos cada vez mais. Só sinto não poder apresentar fotos porque precisaria da autorização de exposição de imagem, e como se tratam de crianças menores e de uma instituição da prefeitura do Rio de Janeiro, isso infelizmente engloba algumas burocracias difíceis de se resolver.
Regiane Moreira do Carmo de Moura