segunda-feira, 28 de novembro de 2016

MINHAS EXPERIÊCIAS SOBRE FOLCLORE
No ano de 2015 trabalhei no grupamento maternal 1 da creche municipal Paulo Freire, e o projeto anual tinha como objetivo abordar tradições nordestinas visto que grande parte das crianças que frequentam a creche e vivem na comunidade, são filhas de nordestinos.  Ficamos um bom tempo tentando chegar em um acordo para saber qual história e música trabalhar, até que durante uma brincadeira com as crianças, ouvimos uma delas cantando a música “Boi da cara preta”...foi então que decidimos pesquisar sobre o assunto para apresenta-la às crianças.
Foi um momento muito descontraído quando contamos e dramatizamos a história do “boi da cara preta”. Notamos que as crianças se interessaram bastante e daí em diante as atividades começaram a surgir. Fizemos teatro com fantoches, confeccionamos um boi para cada criança com caixas de papelão para o dia da festa, que seria a culminância do projeto. Fizemos diversas pinturas, sempre explorando as riquezas da região nordestinas, e sua cultura tão fortemente representada e prazerosa de se conhecer.
O objetivo maior do nosso projeto era trazer para dentro da creche as vivências e experiências das crianças, juntamente com suas famílias, aproximando assim cada vez mais a comunidade da escola, permitindo também que eles conhecessem e entendessem que nosso espaço de trabalho não estava somente voltado para o cuidar, mas principalmente no desenvolvimento pleno das capacidades de cada criança, e no respeito ao outro, à sua cultura e diversidade.
A cultura nordestina é riquíssima e abrangente. Tivemos a oportunidades de conhecer mais de perto a literatura de cordel, a culinária, as crenças e mitos, a beleza das regiões, seus pontos turísticos e tudo o quanto foi possível explorar.
E por se tratar de um projeto muito rico, fizemos um SARAU DE TRADIÇOES NORDESTINAS, onde cada turma apresentou uma dança típica. Também montamos barracas com comidas típicas, artesanato, brincadeiras, etc.
A participação dos pais foi maravilhosa e enriquecedora, envolvendo e fortalecendo os vínculos cada vez mais. Só sinto não poder apresentar fotos porque precisaria da autorização de exposição de imagem, e como se tratam de crianças menores e de uma instituição da prefeitura do Rio de Janeiro, isso infelizmente engloba algumas burocracias difíceis de se resolver.
Regiane Moreira do Carmo de Moura

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